Entenda o comportamento do consumidor pós-pandemia - Brasil Pnuma

Entenda o comportamento do consumidor pós-pandemia

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Com as mudanças nos hábitos de consumo, as empresas precisam ficar cada vez mais plugadas nas tecnologias e na valorização da experiência dos clientes 

A pandemia transformou a sociedade mundial em vários sentidos. Mas, no quesito comportamento do consumidor, o Brasil lidera o ranking das principais mudanças, segundo o estudo Life Reimagined: motivações para consumidores modernos, elaborado pela Accenture Strategy. Dentre esses aspectos, a valorização dos eletrônicos de qualidade e das empresas que têm princípios no DNA se tornou uma premissa. 

Consumidores repaginados 

Segundo a pesquisa, 71% dos consumidores brasileiros estão no perfil de “consumidores repaginados”, ou seja, que sentiram modificações nos padrões de compra nos últimos 18 meses. 

Agora, os clientes querem produtos de mais qualidade e confiam em empresas que estão dentro da agenda da sustentabilidade e dos valores éticos, assim como de valorização da humanidade. Esses clientes preferem pagar mais caro por uma determinada mercadoria desde que ela seja produzida por uma companhia que adota ações de saúde e segurança. 

O estudo foi realizado com 25.000 consumidores de 22 países, como Brasil, China, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. De acordo com a metade dos entrevistados, a pandemia fez repensar os propósitos pessoais, o que inclui novas motivações. Entre elas, podemos citar:  

  • Saúde e segurança; 
  • Serviço e cuidados pessoais; 
  • Facilidade e conveniência; 
  • Origem do produto; 
  • Confiança e reputação. 

Preço X qualidade 

Desvendando os hábitos de consumo, a pesquisa mediu as expectativas dos clientes em relação às marcas e empresas, com dados que mostram diferenças em relação a diferentes partes do planeta. 

Grande parte dos entrevistados disse que a pandemia fez repensar suas atitudes e, agora, estão mais dispostos a lutar por um propósito na vida, com 33% afirmando que têm evoluído em relação aos princípios e motivações de compra. 

Apesar do preço e qualidade ainda dominarem o ranking das informações relevantes nas tomadas de decisões, há novas vertentes nas escolhas, como procedência do produto, saúde e segurança, além da confiança e reputação.  

Portanto, a jornada de compra está mais difícil de ser interpretada pelos dados, ou seja, as empresas precisam se atentar a esses detalhes em suas atitudes, da linha de produção ao relacionamento com os clientes. 

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Brasil e Índia são os “campeões”   

No quesito repaginação dos consumidores, Brasil e Índia lideram o ranking, principalmente em razão das compras online e compartilhamento das experiências de compra nos meios digitais. 

Dessa maneira, a sociabilidade fez grande diferença nessa conclusão, ou seja, a digitalização foi acelerada e ajudou imensamente a modificar os hábitos de consumo. 

Gerações Y e Z 

Outro detalhe que contribuiu com a transformação foi a necessidade de a juventude manter o contato com o outro, ou seja, os nativos digitais estão ditando as regras. Por isso, a economia está cada vez mais voltada para a qualidade de vida. Exemplo são os alimentos de origem orgânica, reduzindo os índices de desperdício ou de desmatamento.  

Além disso, a digitalização também modificou o cotidiano e, agora, viabiliza a condução da economia. Eis um sinalizador para todos os empreendedores, independentemente da área de atuação. 

A partir dessa mudança, as companhias precisam investir pesado na experiência do cliente, sempre com foco na fidelização. Afinal, muita gente tem optado em pagar mais por um determinado produto, desde que haja um momento incrível nos funis de venda. 

Com isso em mente, a dica é manter a atualização tecnológica em dia, sempre valorizando os dispositivos eletrônicos, as vendas online, os marketplaces, enfim, a rotina online. 

Dessa forma, certamente o seu negócio estará surfando nessa tendência que veio para ficar, ao estabelecer espaço para conectividade. Assim, tudo indica que a tecnologia abrirá novos mercados, mais colaborativos e de extrema valorização das experiências remotas, ou seja, a internet é uma irmã siamesa nesse processo de mudança, que já começou e não tem data para terminar.