Presentes em vários estados brasileiros, as cidades planejadas contribuem com a qualidade de vida e ainda estão sintonizadas com as ações em prol da sustentabilidade
A consciência ambiental da população está refletindo em vários aspectos da sociedade, como na questão da mobilidade urbana sustentável. Trata-se de um conceito que está totalmente sintonizado com as cidades planejadas. Você já ouviu falar sobre elas? Sabe como são criadas, quais são e as concepções urbanísticas? E como os cidadãos interagem nesses ambientes pensados e preparados para um excelente acolhimento? É o que vamos trazer ao longo deste post. Vem com a gente!
O que são as cidades planejadas?
O exemplo clássico de cidade planejada é Brasília. Afinal, tudo foi criado por meio de um projeto audacioso no governo de Juscelino Kubitschek, ficando a cargo dos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
A sua construção, realizada em 1960, é exatamente a expressão de uma cidade planejada, pois foi feita com tudo pensado: o local, o desenvolvimento da região e até mesmo para evitar ataques marítimos. Mas o principal é a questão da mobilidade urbana, com superquadras que valorizam a convivência.
O projeto conta ainda com prédios suspensos com foco na circulação livre dos cidadãos, tendo ruas largas e grandes, ou seja, caminhar e pedalar torna- se ainda mais prazeroso.
Portanto, as cidades inteligentes ou smart cities são fruto de um projeto que reúne uma equipe multidisciplinar de engenheiros, urbanistas e arquitetos com o objetivo de minimizar os impactos da urbanização, contribuindo com a qualidade de vida das pessoas.
Dessa maneira, os espaços são utilizados de uma forma inteligente, sempre em defesa da sustentabilidade, como acontece nas cidades que vamos explorar agora.
Quais são as principais cidades planejadas do Brasil?
Existem inúmeras cidades planejadas no Brasil, com construções que valorizam as políticas públicas de acesso. Veja algumas que selecionamos especialmente para você!
Salvador
Fundada em 1549, Salvador é uma cidade planejada pelo fato de ter sido desenhada pelo arquiteto Luís Dias, seguindo a prancheta de Lisboa, sendo inicialmente a sede do governo Geral do Brasil.
Tudo foi feito por meio de uma concepção racional e geométrica, mesmo em cima de um terreno bem irregular, deixando uma característica sob o pensamento renascentista, valorizando ainda o conceito de urbanismo colonial de Portugal.
Atualmente, a cidade mantém seus monumentos históricos e valoriza o turismo, sempre incentivando as ações sustentáveis e em prol do meio ambiente.
Belo Horizonte
A capital mineira foi baseada nas cidades europeias, como Paris, sendo inaugurada em 1897, com um traçado construído sob uma malha que inclui ruas largas, muitas árvores e uma infraestrutura que atende as principais necessidades dos moradores.
Podemos citar o conjunto arquitetônico da Pampulha e também os planos diretores que foram melhorando a qualidade do município ao longo dos anos. Hoje, é uma das cidades mais simpáticas do Brasil, graças à sua arquitetura e também o jeito mineiro de ser.
Maringá
Situada no Paraná, a cidade teve como projetista Jorge Macedo e é bem moderna. Fundada em 1947, Maringá valoriza imensamente o bem-estar dos moradores, com ruas espaçosas e inúmeras áreas verdes, com parques plugados na sustentabilidade.
Dessa maneira, o desenvolvimento acontece de uma forma ordenada e sempre com foco na melhoria de vida da população, sendo um retrato da modernidade sem tantos abalos no meio ambiente.
Quais benefícios têm as cidades planejadas?
Além das cidades citadas, há muitas outras que são planejadas Brasil afora, como Goiânia (GO), Paulínia (SP), Palmas (TO), Curitiba (PR), entre outras. Em relação aos benefícios, há inúmeros, tais como:
- maior desenvolvimento socioeconômico;
- focadas nas inovações;
- mais qualidade de vida;
- maior expectativa de vida;
- menor impacto ambiental;
Assim, as cidades planejadas se diferenciam das espontâneas justamente pelo fato de serem projetadas ao contrário de observarem um crescimento desordenado, ou seja, que acontece ao longo dos anos sem nenhuma forma de planejamento.
Por isso, as planejadas são mais bonitas, espaçosas e com áreas verdes, facilitando os deslocamentos e o dia a dia da população, pois foram pensadas desde a concepção até o último asfalto.
Cidades sustentáveis vão muito além a arquitetura
Como vimos até aqui, as cidades sustentáveis são essenciais para garantir o bem-estar das gerações atuais e futuras, especialmente diante dos crescentes desafios ambientais, como as mudanças climáticas.
Estas cidades promovem um equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e a preservação do meio ambiente, otimizando o uso de recursos e reduzindo a emissão de poluentes.
Dentro deste contexto, os carros elétricos desempenham um papel crucial. Ao substituir os veículos movidos a combustíveis fósseis, os carros elétricos ajudam a diminuir a emissão de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos que degradam a qualidade do ar nas áreas urbanas.
Essa transição não apenas melhora a saúde pública, mas também impulsiona inovações tecnológicas e gera oportunidades econômicas em setores sustentáveis. Portanto, investir em cidades sustentáveis e na mobilidade elétrica é fundamental para um futuro mais limpo, saudável e próspero.
E no Brasil, já temos empresas que estão corroborando – e muito – para os carros elétricos se tonarem uma realidade. Isso por que, na medida que mais usuários têm acesso aos novos modelos – e mais acessíveis – torna-se necessário termos os chamados “eletropostos”.
A Tupinambá, por exemplo, é uma empresa que desenvolve software para recarga de carros elétricos esse processo de recarga, como o software dos pontos de recarga. E a empresa vem vendo sua demanda crescer exponencialmente nos últimos anos, com a necessidade de instalação mais rápida de novos postos de recargas.