O Bitcoin oferece muitas vantagens para quem deseja investir ou fazer transações de forma rápida e econômica, mas também envolve riscos e exige cuidado, por causa da sua volatilidade
Não importa qual seja seu perfil como investidor — mais conservador ou com maior apetite para o risco —, com certeza você já ouviu falar no Bitcoin e já se questionou se vale a pena alocar pelo menos uma pequena parte do seu portfólio em moedas digitais.
Uma coisa, contudo, é inegável: a criptomoeda mais famosa do mundo ganhou muitos adeptos nos últimos anos e chegou, inclusive, a superar a incrível marca de 45 milhões de investidores apenas nos EUA.
No Brasil, o interesse por investir em Bitcoin também só aumenta, porém, naturalmente, muitas dúvidas aparecem em relação às vantagens e à segurança dos criptoativos como forma de diversificação de investimentos.
Neste artigo, vamos abordar algumas dessas questões e explicar por que as criptomoedas ganham cada vez mais espaço na carteira dos investidores.
Principais vantagens de investir em Bitcoin
O Bitcoin é a mais antiga e popular criptomoeda do mercado e, para quem tem curiosidade em relação ao mundo cripto, geralmente é o primeiro ativo a ser pesquisado na hora de fazer um investimento.
Por isso, apresentamos, a seguir, as principais vantagens de investir em Bitcoin e ter a maior moeda digital do mercado na carteira para eventuais transações.
Acessibilidade e liquidez
Entre as principais vantagens do Bitcoin como meio de pagamento e ativo financeiro é o fato de ele ser facilmente acessível por qualquer pessoa no mundo, bem como sua ampla liquidez, que permite realizar transações rapidamente e trocá-lo, a qualquer momento, por moedas fiduciárias, como o dólar, o euro e o real.
Custos reduzidos
Como as transações em Bitcoins são registradas em uma rede mundial e distribuída de computadores pela “blockchain”, o Bitcoin acaba com intermediários e, consequentemente, reduz drasticamente o custo das operações, especialmente internacionais.
Privacidade e segurança
Todas as operações envolvendo bitcoins são criptografadas de ponta a ponta, o que confere muito mais segurança para quem utiliza a criptomoeda para transferir valores ou mesmo investir.
Além disso, a privacidade dos usuários é preservada, já que eles são identificados por códigos numéricos e podem ter várias chaves públicas para concluir as transações. Com isso, apesar de as operações serem públicas e visíveis a todos através da blockchain, ninguém consegue rastrear a transação de modo a saber quem foi que a realizou, pois a única informação do usuário necessária para concluir a transação é o número da carteira (wallet) de cada um.
Alto potencial de retorno
Apesar de ser um dos ativos mais voláteis do mundo, por registrar fortíssimas oscilações de preços ao longo do tempo, o Bitcoin teve uma valorização extraordinária desde a sua criação. Em 2010, custava apenas cinco centavos de dólar e, na máxima mais recente, conseguiu atingir a incrível cotação de quase 70 mil dólares.
Riscos
Quando o assunto é investimento, o bitcoin é considerado um ativo extremamente especulativo e, por isso, os riscos de perda são tão significativos quanto as possibilidades de ganho. Dessa forma, o mais recomendado é que o investidor aplique uma quantia da qual saiba que não irá precisar no curto prazo e que pode se dar ao luxo de perder, em caso de desvalorização.
Principais criptomoedas do mercado
Além do Bitcoin, existem diversas outras criptomoedas que vêm ganhando popularidade e, eventualmente, podem até roubar a primeira posição do Bitcoin no ranking de valor de mercado, como:
- Ethereum (ETH);
- Binance Coin (BNB);
- XRP (XRP);
- Cardano (ADA);
- Solana (SOL).
O que são meme coins?
Vale lembrar ainda que, ultimamente, um tipo específico de criptomoeda vem ganhando cada vez mais adeptos e também podem acabar se valorizando bastante nos próximos anos, tornando-se boas opções de investimento para quem busca retornos maiores: as memecoins, que são criptomoedas baseadas em piadas e memes da internet.
A memecoin mais famosa é o Dogecoin, criado em 2013 como uma forma de tirar sarro de toda a “euforia” em torno das criptomoedas. Seu nome é um erro ortográfico da palavra “dog” (cachorro, em inglês), e seu o meme, que atua como uma espécie de “logotipo”, é um cão da raça Shiba Inu, com expressão engraçada.
Ocorre que, de um piada, o Dogecoin acabou se tornando uma das criptos mais valorizadas do mercado, ao ser endossada por grandes nomes do mundo empresarial e cultural, como destaque para Elon Musk, pessoa mais rica do mundo e fundador da Tesla, maior empresa de veículos elétricos do planeta.